Depois que a trilogia “Divergente” foi (infelizmente) finalizada, e seus dois spin-offs também, acho que todos nós ficamos, ''E agora?''.
Claro que como todo fã, queremos mais da tia Roth. Queremos saber qual será a sua próxima obra. Se haverá pessoas pulando de trens, facas voando, gente que não pode ser controlada e etc...
E é neste exato momento, onde a Veronica aparece e mata a nossa ansiedade, falando um pouquinho sobre o seu próximo projeto :D
E
aí, como um presente do céu…! Botões!(Isso mesmo, eu disse botões.)
Personagem
principal #2 entrou em cena checando os botões da sua manga, pelo que parece
ser pela milésima vez naquele dia. Eu “vi” o gesto do jeito que a minha
professora do ensino médio sempre quis que eu visse, e aí eu a vi. Ela estava
tão nervosa. Ela estava apresentável, particular, detalhista, e um pouco
vaidosa. Eu sabia como ela iria falar. Eu sabia que ela era muito calma –
talvez desconcertada. Em outras palavras, ela estava envolvida, e era tão
importante pra mim, a escrita, como seria para o leitor hipotético.
Normalmente,
quando eu fico presa, é porque algo não está funcionando para mim e eu tenho
que achar um jeito de funcionar antes que eu possa continuar. Se um personagem
parece superficial, todas as suas interações parecem superficiais também, e
toda a narrativa parece….blah. Chata. Ao invés disse, o que eu quero é que as
minhas palavras colidam na página e brilhem, e os detalhes ajudam isso a
acontecer.
Então,
o que eu estou trabalhando: especifidade, o suficiente, e descartando os
detalhes mais óbvios em favor daqueles menos familiares. (Mesmo que eles sejam
muito simples mexendo com botões é algo que algumas pessoas fazem o tempo
todo.) Eu estou trabalhando para deixar os personagens “dentro”.''
Fonte: Sobre Sagas
--Maíra Souza