Páginas: 474
Gênero: Fantasia
Editora: Galera Record
Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.
No final do livro anterior –Cidade das Cinzas – Clary conhece Madeleine, antiga amiga de sua mãe, que afirma saber como acordá-la. Elas precisam de um antídoto, e a única pessoa que pode ajudá-la é um feiticeiro -Ragnor Fell-, que vive em Alicante, lar dos caçadores de sombras. A Cidade de Vidro.
“O amor não a enfraquecia, a deixava mais forte do que
qualquer pessoa que já conheci.”
Neste terceiro volume, Clary esta mais focada no que deve
fazer para salvar a vida de sua mãe e deter o vilão Valentim- que por sinal, também é seu pai.
Mas chegar a Alicante acaba sendo uma tarefa difícil, e
Clary e seus amigos deixam de lado algumas regras importantes, como; entrar na
cidade sem permissão é contra a lei e ir contra a lei pode significar a morte. Mas nada impedirá Clary de achar o tal feiticeiro e curar
sua mãe. E com isso, deixamos New York e vamos para uma incrível jornada por
Idris, país dos caçadores de sombras.
Após infringir as leis, Clary chega a Idris, o que deixa
Jace totalmente furioso. Então sem a ajuda de seu irmão, Clary conta com a
ajuda de um caçador de sombras (quase) irresistível, Sebastian.
“- As pessoas não nascem boas ou ruins. Talvez nasçam com
tendências a um caminho ou outro, mas é a maneira como se vive a vida que
importa. E as pessoas que conhecemos.”
Valentim está em posse de dois dos instrumentos mortais.
Está claro que a próxima etapa do plano seria capturar o terceiro. Mas há um
pequenino problema. Ninguém sabe aonde ele está. Ou seja, não há como prever
onde será o próximo ataque. Então com isso, a Clave se reúne e decide que a única
chance de sobreviver é uma aliança inesperada ser formada: Caçadores e
integrantes do submundo.
Mas será possível esquecer as diferenças e o preconceito de séculos
para lutar lado a lado?
“Era como se a terra tivesse se partido e o inferno transbordado.”
Inicialmente, este seria o ultimo livro dos Instrumentos
Mortais, mas os fãs, desesperados por mais do mundo dos Caçadores de Sombras , insistiram
por continuações, e a autora resolveu estender a saga até o livro seis. Então
vocês podem imaginar que Cassandra Clare caprichou neste livro, e é por isso
que, na minha opinião, Cidade de Vidro é o melhor livro de TMI até agora, porque nele somos levamos
a lugares totalmente desconhecidos, e finalmente a revelações incríveis.
Jace esta mais sentimental nesse livro. Ao vê-lo lutar consigo mesmo,
com seu passado, com coisas que ele não pode controlar ... é triste, mas ao mesmo tempo lindo.
“- E eu tenho que ficar parado enquanto você namora outros, se apaixona
por outra pessoa, se casa...? [...] E enquanto isso, eu morro um pouco mais a
cada dia, assistindo.
Clary
também mudou, ela conseguiu ficar mais teimosa e mais morta. Meu Deus. Desisto dessa
daí. Fazendo coisas sem pensar e trazendo problemas a todos. Afinal, ela é a Clary.
Mas isso é de menos, porque a Cassandra simplesmente sambou nesse livro. Cheio de ação, perdas, traições, surpresas. E mesmo com suas quase 500 paginas, não parecia ser suficiente. Queria mais reviravoltas de tirar o fôlego, e momentos de partir o coração. Confesso que ri, chorei, fiquei de mimimi de tanto ódio, mas quando você termina, já quer pegar o próximo.
“[...] -Mais pesadelos?
-Mesma coisa. Morte, destruição, anjos malvados.
-Basicamente como a vida real, então.
-É, mas pelo menos quando acordo, acaba.”
★★★★★
--Maíra Souza
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